Com o tipo de alimentação realizado, baseado em produtos altamente processados, com um estilo de vida tipicamente sedentário, sem contacto com a natureza, stress e emoções negativas a dominar o corpo, verifica-se que, são cada vez mais as pessoas, a sofrer de inflamação.

Esta pode refletir-se de várias formas, começando com sinais e sintomas, que podem ser “subtis” ou mais intensos: cansaço geral, problemas intestinais, dores de cabeça, dores menstruais acentuadas, dores musculares e nos ossos, insónia, ganho de peso, ansiedade, estados depressivos, entre outros. Neste sentido, neste artigo, são referidas dicas gerais, a nível alimentar, para reduzir a inflamação do corpo.

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Será que o seu corpo está inflamado? É provável que sim…

A inflamação está na origem de várias doenças:

• Cancros
• Diabetes
• Doenças autoimunes
• Alzheimer
• Entre outras.

Seguem algumas dicas para evitar a inflamação, através dos cuidados alimentares.

O QUE EVITAR

1. Produtos “alimentares” processados, no geral (bolos, bolachas, molhos, batatas fritas, barrinhas, cereais açúcarados, etc)
2. Açúcar e adoçantes artificiais
3. Glúten
4. Leite
5. Gorduras hidrogenadas/trans, Margarina, Óleos de girassol, de milho, de soja
6. Amendoim
7. Farinhas (sobretudo, farinhas com glúten)
8. Alimentos geneticamente modificados
9. Bebidas alcoólicas

O QUE INCLUIR?

1. Vegetais (brócolos, couves, repolho, cogumelos, abóbora, cenoura, batata-doce)
2. Frutas, sobretudo as vermelhas e as cítricas
3. Peixe (sardinha, salmão selvagem, etc)
4. Carne de pasto
5. Oleaginosas (nozes, sementes)
6. Azeite Extra Virgem
7. Aveia (sem glúten), quinoa, millet, trigo-sarraceno (é uma semente e não tem glúten) – o seu consumo dependerá da tolerância de cada um (esteja atento/a aos sintomas do seu corpo)
8. Chá Verde
9. Gengibre
10. Curcuma

Em Síntese:

• Leia os rótulos dos produtos que compra. Quanto mais próximo da forma natural, melhor;
• Comece por evitar o consumo de produtos alimentares altamente processados;
• Evite fazer/consumir fritos;
• Ingira mais alimentos anti-inflamatórios e, de preferência, biológicos. Consuma vegetais, frutas (idealmente, as menos doces), boas gorduras (azeite extra virgem, abacate, sardinhas, salmão selvagem, nozes, sementes);
• O jantar deve ser cerca de 3 horas antes de se deitar. O jantar tardio está associado a maior predisposição para doenças cardiovasculares, obesidade, entre outras;
• Fazer jejum durante um mínimo de 12 horas. Por exemplo, se termina de jantar às 20h, procure tomar o seu pequeno-almoço pelas 8h.
• Nota: Estas recomendações são gerais.

Fonte: “Diet Inflammatory Index and Dementia Incidence” https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34759053/